sábado, 25 de agosto de 2012

hoje

Correm as mesmas sombras
atrás de sombras
fantasmas de sustos antigos
despertam o sono
gemidos surdos

A vida magoa
de tão viva
e a esperança
parece só castigadora
de sonhos

Falhanços e más escolhas
culpas e futilidades
mal enterrados
recusam-se ao silêncio
espreitam ali à esquina

Já não
sei recordar
o calor do sol no rosto
a luz na pele
os olhos de quem ama
nos meus

Cortar o encantamento
desatar a trança
descer desta torre
ousar dizer
à felicidade
que a quero minha

Sem comentários:

Enviar um comentário