terça-feira, 22 de julho de 2014

equilíbrio

porque me escapas
corpo
revolta dos ossos meus
impaciência da carne
viva? 

Foste assim
pensado, criado?
És assim abençoado?
E calas sempre,
negas respostas,
guardas segredos..
onde traças fronteira
entre liberdade
e submissão?
onde cumpres promessas
de intimidade? 

Que Deus te criou,
que assim me arrastas
em fascínio,
delírio? 

Longe de ti
teria há muito
em domínio
a perfeição que me roubas
Máquina cruel
seria

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