domingo, 5 de agosto de 2012

anda a monte

Ousada na linguagem, atrevida no simular, irreverente na sedução, desbocada no provocar. Encosta à parede os outros, choca e surpreende, goza o próximo e põe à prova.
Defendida neste jogo, atropela sem olhar. Ligeira, em pose leviana, dá-se ares, finge à-vontade. Até que, confrontada, foge, agarrada à máscara. E repete então não entender, porque dizem dela terrorista.
Era tudo a fingir.

2 comentários:

  1. Como um pássaro que voa sobre um campo de tiro. Pressente o perigo dos caçadores mas por vaidade insiste em exibir as asas coloridas por ali. Quando ouve o primeiro tiro o perigo torna-se mais real e o instinto de sobrevivência fá-lo fugir. Apanhá-lo depende da persistência e do engenho do caçador.

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