sábado, 13 de agosto de 2011

vazia

Deixei uma mão
vazia
estendida
na rua
à tua porta.
A outra,
escondi-a.
Para não se ver
que não tenho nada.

Que triste
é agora
o teu olhar,
espelho
dessa parede
morta
onde te procuras
refugiar.

E nós?
Somos inimigos?
- deixa-me perguntar..
Estranhos, talvez?
Ou fingimos ambos
tontos
não sofrer
nem esperar?

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